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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A ditadura e a musica como protesto

A ditadura e a musica como protesto
Geraldo Vandré
Para não dizer que não falei das flores

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(2x)
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
       E seguindo a canção
       Aprendendo e ensinando
       Uma nova lição...
       Vem, vamos embora
       Que esperar não é saber
       Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...(4x)

           Responda:

         1. Qual é a temática discutida?
2.  Qual é o significado da expressão "vem vamos embora, que esperar não é saber"?
3.  Qual é o significado da expressão "quem sabe faz a hora, não espera acontecer"?
4.  A quem se faz referência quando se diz "indecisos cordões"? Por quê?
5.  O que representa acreditar "nas flores vencendo o canhão"?
6.  O que representa dizer que há "soldados armados ou não"? Quem são os não-armados?
7.  Por que alguns soldados estão "perdidos de armas na mão"?
8. O que representa os soldados aprenderem que devem morrer pela pátria e viver sem razão?