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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Império Bizantino

 Resumo sobre Império Bizantino

O Império Bizantino surgiu logo após a divisão do Império Romano em ocidente e oriente, tornando-se a parte oriental.

Sua capital, Constantinopla, desenvolveu-se por conta das atividades comerciais da região.

O reinado de Justiniano foi o auge do império, quando houve a expansão do seu território e foi criado o Código de Direito Civil.

Sua religião era a Católica Ortodoxa, fruto do Cisma do Oriente, ocorrido em 1054.

Chegou ao fim em 1452, com os turco-otomanos invadindo e tomando Constantinopla.

Origem do Império Bizantino

Em 395 d.C., o Império Romano estava em declínio e o imperador Teodósio propôs uma solução para a crise: dividir o imenso território de Roma em duas partes. Assim, o império foi dividido em ocidente e oriente. Constantinopla, do lado oriental, ganhou importância com essa divisão e se desenvolveu economicamente pelo comércio. Enquanto o Império Romano do Ocidente caia junto à Roma, que era saqueada pelos bárbaros, a parte oriental do império permanecia tendo sua capital sendo chamada de Roma do Oriente.

Antes de ser Constantinopla, a cidade se chamava Bizâncio, e foi fundada pelos gregos em 667 a.C. O Império Romano se expandiu de tal forma que alcançou as terras do Oriente, e as antigas colônias e cidades gregas foram dominadas por Roma. Dessa forma, Bizâncio foi conquistada e anexada ao império. Em 330 d.C., o imperador Constantino decidiu rebatizar a cidade como Constantinopla. Enquanto Roma era tomada pelos bárbaros, fazendo eclodir a parte ocidental do seu imenso império, Constantinopla permanecia praticamente intacta.

Reinado de Justiniano

O Império Bizantino atingiu seu apogeu durante o reinado de Justiniano. De 527 até 565, Justiniano governou o império oriental e tratou de expandir o território bizantino, chegando mesmo a reconquistar o que havia sido perdido pelos romanos ocidentais com a invasão bárbara. As tropas bizantinas reconquistaram Roma, o norte da África e a península Ibérica, que haviam sido conquistados pelos germânicos.

Além da expansão territorial, Justiniano teve o cuidado de preservar as leis romanas. Ele criou o Código de Direito Civil, um compilado das leis elaboradas nos áureos tempos de Roma. Outra área que mereceu a atenção do imperador bizantino foi a cultura. Justiniano investiu na construção de grandes edifícios, como o palácio imperial e a Igreja de Santa Sofia.

Justiniano enfrentou a Revolta de Nika, em 532. As causas das revoltas foram a fome, a falta de moradias e os altos impostos pagos pela população. O estopim desse conflito foi o resultado de uma corrida de cavalos que aconteceu no hipódromo de Constantinopla. Houve uma dúvida quanto ao cavalo vencedor na corrida. Não se sabia se o vencedor era Niké, para o qual a população torcia, ou o cavalo da equipe do imperador. Isso fez com que a revolta que se sentia com as condições sociais se materializasse no questionamento do resultado da corrida. As tropas de Justiniano, no entanto, conseguiram controlar a agitação.

Em 565, Justiniano morreu, e com ele acabava o período áureo do Império Bizantino. Seus sucessores não conseguiram manter as conquistas do imperador, e logo os bizantinos perderam os territórios conquistados.

Características do Império Bizantino

Governo no Império Bizantino

O governo bizantino se concentrava nas mãos do imperador. Ele detinha o poder absoluto. O Senado perdeu sua força política e se tornou apenas um conselho honorário. A burocracia do império se estabeleceu por meio da concessão de títulos aos nobres. Como o poder emanava do imperador, os trabalhadores da administração imperial também tinham seus poderes e os cargos públicos eram cobiçados.

Constantinopla se tornou não apenas a capital do Império Bizantino mas o principal centro comercial do Oriente. A sua posição geográfica privilegiada estabelecia uma grande rede comercial, havendo negociações com várias partes do mundo, como o norte da África, a Europa e a Ásia. Enquanto Roma se esvaziava após as constantes invasões bárbaras e a Europa Ocidental se ruralizava e se dividia em milhares de feudos, o Oriente tinha em Constantinopla sua principal referência.

O Estado Bizantino controlava as atividades comerciais por meio de importações e exportações bem como pelo sistema monetário. Em épocas de crise, o imperador intervinha na economia para que o abastecimento de alimentos chegasse até a capital.

Religião no Império Bizantino

O imperador bizantino teve papel ativo nas atividades eclesiásticas. Ele era o pontífice máximo e considerado o mensageiro de Jesus Cristo e responsável pela propagação da mensagem cristã. Surgia assim o cesaropapismo, ou seja, o imperador era chefe político e da Igreja. A crise de Roma fez com que Constantinopla se transformasse no centro da cristandade. A doutrina cristã estava atrelada às ordens do imperador, que publicava decretos regulando sobre a crença dos seus súditos.

A questão da veneração das imagens foi uma das grandes polêmicas religiosas do Império Bizantino. A Igreja Oriental não admitia a veneração às imagens de santos, e os ícones deveriam ser bidimensionais. Por conta dessa disputa, várias imagens foram destruídas.

O Cisma do Oriente foi a primeira divisão na cristandade. As disputas entre o papa e o imperador bem como as diferenças de dogmas cristãos pregados por ocidentais e orientais fizeram com que romanos e bizantinos se separassem em 1054. Além da Igreja Católica Romana, surgia no Oriente a Igreja Católica Ortodoxa.

Arte no Império Bizantino

A arte bizantina teve influência do cristianismo em suas produções. Com o poder do imperador atingindo o âmbito religioso, ele também se tornou uma figura marcante e presente nas obras artísticas feitas no império. Nas pinturas, o imperador era retratado ao lado da figura de Jesus Cristo, uma alusão a ele ser o mensageiro entre os homens e o céu.

Uma das principais características dessa arte é a frontalidade — figuras eram representadas em posição frontal e rígida.

Sociedade no Império Bizantino

A sociedade bizantina era patriarcal e não abria espaço para a participação das mulheres, que eram a metade da população. As classes sociais eram os pobres, os camponeses, os soldados e os comerciantes. Os integrantes da Igreja Ortodoxa tinham participação efetiva na administração do império. Os funcionários públicos gozavam de prestígio na sociedade em razão do cargo que ocupavam na estrutura burocrática do império. 

Declínio do Império Bizantino

O Império Bizantino começou a apresentar sinais de enfraquecimento durante a Baixa Idade Média. As cruzadas eo renascimento comercial desestruturaram as bases do império. Os turco-otomanos, no século XV, expandiram seu território até a Ásia Menor e reduziram o domínio bizantino à Constantinopla. Em 1453, a capital do império foi conquistada pelos invasores.

Exercícios

1- Qual a capital do Império Bizantino?


2- Motivo de se chamar assim? 


3- Qual o o outro nome formal do Império Bizantino


4- Qual o idioma falado no Império Bizantino


5. Onde fica atualmente a cidade de Constantinopla? 


6- Quem conquistou o Império Bizantino


7- Quando ocorreu a Queda de Constantinopla


8- Qual foi a Igreja do Império Bizantino após a Cisma do Oriente? 


9- Qual relação entre os bizantinos e os romanos? 


10- O Império Bizantino pode ser considerado uma extensão do Império Romano?


11. Na cultura bizantina, de onde receberam influência?


12. Com uma economia dinâmica a fama de Constantinopla se devia principalmente ao seu comércio. ela era conhecida como:


A)porta do Ocidente. 

B)porta da Europa. 

C)porta do Oriente. 

D)porta da Asia​


13. Qual é o cargo mais alto da Igreja Bizantina?


A) Papa.

B) Patriarca.

C) Padre.

D) Bispo.​


14. Qual é a expressão máxima da arte bizantina? 


A) Mosaicos

B) Pinturas

C) Templos

D) Esculturas


15. Cite duas características do governo de justiniano.


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